Noante, de facto, não existe. Foi uma palavra inventada pela própria escritora Inês Pedrosa, que nos explicou assim a razão desta sua criação linguística:
«Simplesmente porque “limbo”, que seria o seu sinónimo, me pareceu uma palavra demasiado carregada de culpas e tristeza... Noante pareceu-me uma palavra redonda e macia para definir esse sítio onde a protagonista do Fazes-Me Falta não havia estado antes...»
Pedindo desculpa ao consulente pelo atraso desta resposta, Inês Pedrosa esclarece, no entanto, que não recebeu anteriormente qualquer pedido de contacto ou carta do consulente. Como ela raramente se desloca ao "Expresso", a correspondência que lhe é dirigida talvez acabe por se perder no fundo de alguma gaveta...