Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa
O flautista de Hamelin e os ratos hipnotizados
Educação e falta dela no parlamento português

«Graças ao cobarde lavar de mãos de Aguiar (Pilatos) Branco e seus comparsas, a partir de agora tudo será permitido na casa da democracia – os insultos, a baixeza e a grosseria, o palito nos dentes, o arroto, a ventosidade ruidosa e (porque não?) os murros, os pontapés e as cenas de pancadaria» – escreve a linguista e a professora universitária Margarita Correia, tecendo considerações que abrangem o ensino, a propósito da polémica causada na Assembleia da República Portuguesa pelo deputado André Ventura que, em 16 de maio de 2024, afirmou que «os turcos não são propriamente conhecidos por ser o povo mais trabalhador do mundo». Artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 20 de maio de 2024.

 

 

 

Sabem quem quer rever o Acordo Ortográfico? A CPLP
A Assembleia Parlamentar da CPLP de 17 de abril de 2024

«A Assembleia Parlamentar da CPLP chegou a um consenso sobre a necessidade de rever o AO90. E agora, o que se segue?» A pergunta é do jornalista Nuno Pacheco, que a faz em artigo publicado em 15 de maio no jornal Público. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor.


A cartografia da língua
A composição do léxico português

«À semelhança das demais línguas românicas, com excepção do romeno, os elementos latinos dominam o nosso léxico, o que se deve à superioridade da civilização romana na Lusitânia e à afinidade com o celta, de que ainda há vestígios, por exemplo, na toponímia» – sustenta o juiz português Rui Carvalho Moreira num artigo publicado no jornal  digital Observador no dia 12 de maio de 2024, que detalha a contribuição de várias línguas e culturas para a formação do português, incluindo influências do latim, grego, árabe, sânscrito, chinês, japonês e outras. Texto aqui transcrito com a devida vénia, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Os conceitos em torno da palavra <i>Europa</i>
Algumas considerações sobre as palavras da sua família e respetivas etimologias

Em ano de eleições europeias e do camponato de futebol entre as principais seleções da Europa, a consultora Inês Gama reflete, neste apontamento, sobre a história da palavra Europa e outros termos da sua família e respetivas etimologias.

Não é <i>big</i>, é «o maior»
A interferência do inglês na língua portuguesa

A escolha linguística de um adepto de futebol que, ao elogiar o treinador do Sporting Clube de Portugal, utiliza big em vez do equivalente português maior, é o mote deste texto onde se aborda a crescente interferência do inglês no discurso diário. Um apontamento da consultora Sara Mourato.

 

Ideias ilusórias do professor de Português
Uma crítica ao ensino da língua portuguesa em Angola

«O professor de Português belisca o ensino, quando descarta (com atitudes discriminatórias) o uso costumeiro do seu aluno, aliás, faz perceber que o que usa não tem utilidade» – afirma o professor Adilson Fernando Santos, numa crítica a práticas e ideias feitas do ensino do Português em Angola. Artigo de opinião publicado em 10/05/2024 no jornal angolano O País, escrito segundo a a norma ortográfica de 1945.

Porquê <i>News Now</i>?
Sobre o nome do novo canal de notícias... português

Anunciado para concorrer com os já existentes em Portugal, a opção por um nome em inglês do novo canal de notícias passa completamente à margem do que é devido a todo e qualquer meio de comunicação quanto ao idioma nacional do país.

Um Presidente
De novo, o recorrente tropeção televisivo

O recorrente tropeção no "à séria" por quem menos se esperaria: um antigo governante português com a tutela na comunicação social do Estado e agora sempre tão crítico no papel de opinante televisivo. Um apontamento do jornalista José Mário Costa, cofundador do Ciberdúvidas.

Recordar o poeta Daniel Filipe, <br> nos 60 anos da sua morte

«[...] [O]  nome de Daniel Filipe persiste na nossa memória, não só dos que ainda se lembram do extraordinário A Invenção do Amor, extenso e torrencial poema que ele gravou em fita e viria a ser editado anos depois em disco, como do impacto dos seus livros A Invenção do Amor e Outros Poemas e Pátria, Lugar de Exílio (poesia em tempo de guerra) [...]» – escreve o jornalista Nuno Pacheco neste texto, publicado no jornal Público no dia 9 de maio de 2024, onde recorda a vida e obra do poeta cabo-verdiano. Mantém-se a norma ortográfica de 1945, usada pelo autor.

Esse «ao vivo» entra onde?
Sobre o uso produtivo das regras gramaticais

«As regras gramaticais, pensadas de forma abstrata e desconexas, nem sempre vão nos ajudar com a boa escrita da língua portuguesa e não raramente vão nos colocar em alguns apuros» – adverte o linguista Jefferson Evaristo sobre o partido que se pode tirar da flexibilidade de certos elementos da frase para uma boa escrita. Publicação de 27 de abril no mural Língua e Tradição (Facebook).