Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Controvérsias
Polémicas em torno de questões linguísticas.
Era uma vez um estrangeiro que desejava aprender
A unidade na diversidade

«[Jack] digitou no Google: «Professor língua brasileira». Quanto mais procurava, menos encontrava. Percebeu que o Google direcionava a intenção de busca do estrangeiro para «língua portuguesa» ou «português».» Em jeito de parábola, o gramático brasileiro Fernando Pestana defende a unidade da língua, apesar da sua dispersão por diferentes países, em diferentes continentes. Apontamento transcrito, com a devida vénia, do mural que o referido autor mantém no Facebook (24 de novembro de 2023).

 

Língua, jornalismo e informalidade
Registos linguísticos e comunicação nos media

Haverá algum limite para o uso de linguagem informal nos textos jornalísticos?

A consultora Sara Mourato considera que sim, porque certos vocábulos, por desadequados, podem desacreditar conteúdos. O jornalista José Mário Costa contesta e sublinha que tais palavras se usam no jornalismo «sem o mínimo prejuízo na credibilidade do assunto noticiado».

 

 

A informalidade na escrita jornalística
Questão de estilo e em nada diminuidora da credibilidade noticiosa

«Levar uma nega», «escola às cegas», «a ver navios», «dia do fico», ou a «fuga para a frente» deste ou daquele político – são alguns exemplos do léxico mais informal usado genericamente na imprensa e ao abrigo da criatividade de estilo jornalístico. Um ponto consagrado em qualquer manual de redação.

Dar <i>nega</i> a Elon Musk
Um uso questionável em textos noticiosos

Será aceitável a expressão «dar nega» num texto noticioso? A esta pergunta tenta responder a consultora Sara Mourato, a propósito do uso da expressão numa notícia do site Executive Digest.

Semântica: uma estrela invulgar no espaço político
A relevância do significado numa comunicação eficaz

«Preocupar-se com o uso acertado das palavras é também ter cuidado com o sentido que veiculam, uma vez que este constitui uma parte importante de qualquer ato comunicativo. (...) Em circunstâncias relativas às relações de diferentes estados que muitas vezes estão em conflito, defende-se um cuidado nas palavras usadas, uma vez que a interpretação errada de um termo é o suficiente para agravar a situação.» 

Texto da consultora do Ciberdúvidas Inês Gama a propósito das declarações do secretário-geral das Nações UnidasAntónio Guterres, no passado dia 24 de outubro.

<i>Mortandade</i>, <i>morticínio</i> e <i>genocídio</i>
A propósito de massacres no conflito Israel-Hamas

A sinonímia parcial entre mortandade, morticínio e genocídio bem como a relação destas palavras com massacre dão matéria para este apontamento do consultor Carlos Rocha.

Um livro sobre inclusão e diversidade
Duas ou três reflexões sobre mudança gramatical

 «Como linguista – ou porque sou linguista – não uso o sistema ELU. Mas se tiver estudantes que o usem, não corrijo, não sanciono.»

Reflexões da professora universitária e linguista Maria Antónia Coutinho sobre o livro No Meu Bairro e o uso que neste obra se faz do sistema ELU, como forma de linguagem inclusiva. Texto transcrito, com a devida vénia, do n.º 133 da revista digital Blimunda da Fundação José Saramago, de 3 de outubro de 2023.

«Bom dia a todos e todas!»
Será correto usar todos e todas numa só expressão?

«Está correto usar "bom dia a todos e todas"?»

O professor e gramático brasileiro Fernando Pestana responde a esta questão num texto aqui transcrito, com a devida vénia, do mural Língua e Tradição (Facebook, 25/09/2023).

¿Arcaísmo, traição à pátria ou senso comum?
O uso da interrogação invertida

A razão do uso ponto de interrogação invertido no início das frases que terminam como pergunta justificada neste texto* por quem o faz, habitualmente, o jornalista Jorge Morais.

* in semanário Tal&Qual, II Série, de 13 a 19 de setembro de 2023. Mantém-se a grafia do texto original.

A «bala de prata» que mata <br> os «problemas da habitação»?!...
Um uso feliz e outro mais fruste

Em Portugal, agudiza-se a crise da habitação, e, a propósito, emprega-se a expressão «bala de prata» como metáfora da solução para o problema. Um apontamento do bibliotecário e especialista em arquivística Paulo J. S. Barata.