Paulo J. S. Barata - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Paulo J. S. Barata
Paulo J. S. Barata
32K

Paulo J. S. Barata é consultor do Ciberdúvidas. Licenciado em História, mestre em Estudos Portugueses Interdisciplinares. Tem os cursos de especialização em Ciências Documentais (opção Biblioteca e Documentação) e de especialização em Ciências Documentais (opção Arquivo). É autor de trabalhos nas áreas da Biblioteconomia, da Arquivística e da História do Livro e das Bibliotecas. Foi bibliotecário, arquivista e editor. É atualmente técnico superior na Biblioteca Nacional de Portugal.

 
Textos publicados pelo autor
A expressão «vai na fé!...»
Ou «confio que está tudo bem»

«"Vai na fé" parece ser uma expressão popular e que [...] pode também servir como forma de encorajamento» – refere o consultor Paulo J. S. Barata num apontamento dedicado a uma expressão que se tornou moda em Portugal, entre a população juvenil.

<i>Lembraste</i> em vez de <i>lembras-te</i>?!..
Num livro infantil com menos de 30 frases

«A confusão entre o verbo no pretérito perfeito (lembraste) e a forma pronominal no presente do indicativo (lembras-te) é um erro algo comum nas redes sociais e em contextos de grande informalidade» – adverte o consultor Paulo Barata a propósito de um livro infantil publicado em Portugal.

<i>Casualties</i> são casualidades?
Um falso amigo em direto

«Casualties, em inglês, é um termo muito utilizado em linguagem militar e também jornalística, na cobertura de cenários de guerra ou de catástrofe [...]» – refere o consultor Paulo J. S. Barata a respeito de um anglicismo que não se traduz por casualidades.

Será que premir alguém pode ser pressioná-lo?
Um caso de extensão do significado

«Enquanto no português de Portugal o «premir» usa-se apenas para ações físicas, no português do Brasil usa-se também para ações psicológicas» – assinala o consultor Paulo J. S. Barata acerca de uma ocorrência de premir reveladora de um processo de extensão do significado deste verbo no português do Brasil.

«Atuação» = «a tua ação»?!...
Mais um engenhoso e inventivo exercício de paraetimologia

«Espanta-me sempre a criatividade dos falantes nestas corruptelas» – declara o consultor Paulo J. S. Barata a propósito de uma entrevista televisiva em que uma etimologia falsa (paraetimologia), a da palavra atuação, teve intuito retórico e oratório.