Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Gládis Lorinda Ludwig Funcionária Pública Porto Aleggre, Brasil 231

É necessário usar os dois pontos depois de CPF ou RG em uma qualificação? E é necessário escrever antes dos algarismos em um endereço?

Eu acho que é desnecessário, mas tenho dúvida se estaria errado.

 

[N. E. – No Brasil, CPF e RG são siglas de «Cadastro de Pessoas Físicas» e «Registro geral», respetivamente.]

Mário Alberto Seara Engenheiro São Pedro de Avioso - Maia, Portugal 258

Bom dia! Gostaria de saber se os vocábulos "simultaneamente" e "futuramente" são advérbios de tempo. Muito obrigado! Mário Seara

Sónia Neco Professora Barcelos, Portugal 249

Podem, por favor, identificar o tipo de dêixis presente em «Assinala-se esta quarta-feira o centenário do nascimento de José Saramago»?

Muito obrigada.

Cristina Aparecida Duarte Tradutora São Paulo, Brasil 271

Em um artigo sobre as futuras possibilidades do uso da tecnologia digital, li várias orações com verbos no presente que me despertaram dúvidas sobre o uso do indicativo ou do subjuntivo (conjuntivo em Portugal). Praticamente em todos os exemplos, o verbo aparecia no presente do indicativo na oração subordinada, mas o verbo da principal estava no futuro do indicativo.

Exemplos:

– «Quando estamos em férias, as conversas com estrangeiros, na nossa língua materna, serão traduzidas em simultâneo e serão escritas no dispositivo na sua língua materna.»

– «Quando compramos numa loja de desportos online, iremos escolher o artigo que desejamos.»

– «Enquanto estamos em uma reunião de trabalho, a ata está a ser elaborada.»

No português do Brasil, parece ser muito mais comum o uso do subjuntivo na oração subordinada nesses casos. Dependendo da oração, acredito que poderia ser considerado incorreto o uso do indicativo. Diríamos, por exemplo: «Quando estivermos de férias, as conversas com estrangeiros, na nossa língua materna, serão traduzidas...», ou «Quando estamos de férias, as conversas (...) são traduzidas».

Gostaria de saber se me podem ajudar com a interpretação do uso dos tempos e modos verbais com as conjunções enquanto e quando nos citados contextos.

Muito obrigada pela ajuda e parabéns pelo trabalho realizado todos os dias.

Grace Mary Pederneiras de Castilho Professora Rio de Janeiro , Brasil 209

Gostaria de saber se, na comparação, é possível o uso de «mais/menos que» ou somente os seguintes vocábulos: «como», «tal/tais que», «feito».

Desde já, agradeço a atenção dispensada à minha mensagem.

Leonor Martins Professora Lisboa, Portugal, Portugal 180

Qual o recurso expressivo presente no excerto que transcrevo abaixo (a partir de «Começou por pintar...»)? Personificação ou enumeração?

«É que Dandy1 já não era o cachorro sem juízo. Amadurecido pela vida dura que levara na quinta do lavrador, tornou-se um companheiro de se lhe tirar o chapéu. Começou por pintar as cadeiras que tinha roído. Depois tomou a seu cargo vários trabalhos domésticos: lavava a louça, remendava lençóis e toalhas; fazia compras no minimercado. Para além de tudo isso deu-se ao luxo de estudar a História do Império Romano.» (Ilse Losa, O Rei Rique e outras histórias. Porto Editora, 2006, p. 21).

Obrigada.

 

1. A personagem Dandy é um cão.

Evandro Braz Lúcio dos Santos Professor Santa Quitéria , Brasil 192

Na frase «Toneladas de acontecimentos estão cimentadas pela força do lirismo», o termo «de acontecimentos» é adjunto adnominal?

O termo «força» é complemento nominal ou agente da passiva?

Obrigado.

António Honrado Estudante Faro, Portugal 233

Antes de mais, boa noite. Durante uma conversa com um amigo, surgiu uma duvida gramatical, após a frase «lembrei-me quando estava para a cozinha», ter sido dita.

A frase «lembrei-me quando estava para a cozinha» é gramaticalmente válida?

Quando penso na mesma, a frase que me parece correta seria «lembrei-me quando estava na cozinha», contudo, quando separo e analiso as palavras individualmente e com as respetivas ligações, não consigo encontrar um motivo para a mesma estar errada. Sendo que a ausência de motivos ainda é acompanhada pelo reforço da expressão «para a», ser comumente utilizada noutras frases tal como por exemplo, «lembrei-me quando fui para a cozinha». Neste momento, apenas estou confuso, e não consigo perceber o porquê de num sitio, soar estranho/errado.

Agradeço que quem potencialmente responder justifique e explique um pouco o porquê, independentemente de certo ou errado.

Joana Cunha Médica Veterinária Maia, Portugal 238

Tenho visto, mesmo em muito jornais portugueses de referência, a expressão «pegar fogo» em vez de incendiar.

Sei que é uma expressão muito utilizada no português do Brasil, mas é correta?

Deixo o exemplo do título de uma notícia do Jornal Expresso «Três mulheres lésbicas morrem queimadas após homem pegar fogo a quarto onde viviam». Não seria após homem incendiar quarto onde viviam?

Agradeço desde já a disponibilidade

Cristina Aparecida Duarte Tradutora São Paulo, Brasil 273

Ao ler um artigo de opinião num jornal português, a expressão «no imediato» deixou-me com uma dúvida.

No Brasil, é muito mais comum o uso de imediatamente, mas não sei se o significado é o mesmo no contexto de uso.

A oração era esta: «Devido à dimensão dos recursos, no imediato esses serviços são disponibilizados pelo oligopólio das grandes empresas tecnológicas.»

Talvez a interpretação seja a de que os serviços são «imediatamente disponibilizados» pelo oligopólio citado ou «estão imediatamente disponíveis» no oligopólio mencionado.

Agradeço-lhes muito pela ajuda para saber se a interpretação de «no imediato» é correta no contexto enviado.