Apontamento do consultor Paulo J. S. Barata sobre mais um caso de confusão entre duas palavras parónimas: demarcar e desmarcar.
Apontamento do consultor Paulo J. S. Barata sobre mais um caso de confusão entre duas palavras parónimas: demarcar e desmarcar.
«Há palavras que se encontram numa situação crítica. Algumas só sobrevivem graças a provérbios ou expressões idiomáticas, que funcionam como última reserva, santuário, onde essas palavras ainda encontram espaço para respirar.»
O diagnóstico é do tradutor Gonçalo Puga neste artigo incluído no jornal Público em 27 de janeiro de 2015 e aqui transcrito coma devida vénia.
«Faz parte do “povo” quem quer e não propriamente “todos” os que partilham um determinado território, língua ou mesmo cultura», refere o professor Paulo Guinote, num texto que trata da complexidade e da ambiguidade do conceito de povo, nomeadamente no discurso político. Texto originalmente publicado no Diário de Notícias em 18 de março de 2024.
Qual a natureza da locução «por exemplo»? A professora Carla Marques aborda a questão no seu apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2 (edição de 17 de março de 2024).
«[A exposição e [o] vício dos ecrãs desde tenra idade conduz a um completo exilio no universo digital, conducente ao corte de amarras com o real, com o mundo circundante. [Por isso, «[Tal como escreve Byung Chul Han no livro A crise da Narração] perante o desencanto da casualidade, a tirania do vazio, importa escutar, ler, narrar, reinventar os dias, resgatar a magia e a esperança.»
Crónica da escritora e professora Dora Gago, transcrito, com a devida vénia, da revista digital Algarve Informativo, com a data de 16 de março de 2024. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Uma série francesa de seis episódios, sobre um dos mais mediáticos crimes não resolvidos em França, na RTP 2, em que nem a tradução e a legendagem em português saem bem...
Kate Middleton, ou alguém que gere as redes sociais dos príncipes de Gales, utilizou o Photoshop para manipular uma fotografia publicada a propósito do Dia da Mãe no Reino Unido. Este texto, da autoria da consultora Sara Mourato, relembra como estes eventos influenciam a criação de novos termos ou neologismos, como photoshopar e photoshopada.
«Mas o populismo tornou-se, no entanto, uma palavra da moda. Inúmeros académicos surfaram esta onda em busca de financiamento e de citações, muitas vezes sem trabalhar devidamente a literatura sobre o tema.»
Artigo que trata da problemática da utilização do termo populismo para descrever políticas e movimentos de extrema-direita. Texto da autoria dos investigadores universitários Aurelien Mondon e Alex Yates (Universidade de Bath, Reino Unido), publicado originalmente no The Conversation, traduzido e trancrito pelo Esquerda.net no dia 11 de março de 2024, e aqui transcrito com a devida vénia.
«Agostinho da Silva [1906-1994] pertencia a outra estirpe de intelectuais: esses bem próximos da vida concreta das pessoas e que, na polis, dando a ler o seu Fernando Pessoa, compreendeu algo de simples e verdadeiro: a sociedade que criámos fez de nós exércitos prontos para a guerra: a guerra da competição, a guerra da economia que mata, a guerra do lucro e do dinheiro, da fama e da vida adulta.»
Reflexões do escritor, ensaísta e professor português António Carlos Cortez sobre o livro Um Fernando Pessoa, de Agostinho da Silva, na coluna "Direto à Leitura" do Diário de Notícias em 9 de março de 2024. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor.
«[O] conhecimento e uso da língua portuguesa torna-se condição indispensável para a integração de cidadãos de origem estrangeira que pretendam residir no nosso país e aqui construir as suas vidas. São inegáveis as dificuldades linguísticas de vários cidadãos estrangeiros que têm chegado a Portugal nos últimos anos e que apresentam enormes problemas de comunicação.»
Palavras do professor de Português Língua Estrangeira, Língua Segunda. Diogo Godinho, em artigo de opinião publicado no jornal digital Observador no dia 9 de março de 2024, onde reflete acerca da importância do domínio da língua portuguesa e de conhecimentos de cultura e história portuguesa na aquisição de residência ou nacionalidade portuguesa.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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