Ambas as sintaxes são corre{#c|}tas. A esta conclusão chega-se facilmente, observando o verbo comparar, pois são palavras da mesma família e cuja «base» semântica é a mesma. O verbo comparar emprega-se com estes dois regimes, além de outros. Vejamos esta frase de Camilo Castelo Branco, mencionada na 10.ª edição do Dicionário de Morais Silva:
«Mas se quereis dar todo o mérito ao que é grande, comparando-o a uma grande majestade que voluntariamente se precipita num lodaçal, comparai o ministro do altar, digno deste nome, com o mau padre, réprobo de Deus e da sociedade».
Empreguemos a preposição a ou com, conforme nos parecer melhor em tal ou tal frase.
No entanto, talvez seja preferível comparativamente com pelo seguinte: a preposição com entra na formação do verbo comparar, do latim "comparare" [de com (= cum) + parare, preparar, procurar].
Se dissermos «comparativamente com», a nossa mente liga-se com mais facilidade a este advérbio com a ideia de comparação — comparação disto com daquilo.